|
O deputado estadual Celinho do Sinttrocel logo que soube da paralisação dos atendimentos no Hospital de Coronel Fabriciano nesta segunda-feira (29/05) buscou contatos junto ao Governo do Estado para evitar o prosseguimento da suspensão dos atendimentos à população.
“Já na manhã desta terça-feira (30/05) fiz contatos com o Secretário de Saúde, Sávio Souza Cruz, com o Secretário de Governo, Odair Cunha e estou buscando contato direto com o Governador Fernando Pimentel para que essa situação não se prolongue”, informou Celinho.
O deputado confirma que ainda não foi legalizada a situação do hospital após a definição pela gestão plena de saúde, que prevê a administração do hospital pelo município. O deputado acredita que a opção de fazer uma transição já com uma nova entidade gestora foi precipitada, porque a Sociedade São Camilo não procedeu à transição como deveria ser feita. “No meu entendimento, a transição até uma nova licitação, deveria ser realizada pela própria Sociedade São Camilo, para evitar os transtornos que estão ocorrendo”, enfatiza.
Celinho destaca que é preciso buscar o equilíbrio entre as razões do Estado e do Município para que o processo ocorra sem esses percursos como a paralisação dos serviços, que só prejudica à população. Segundo ele, o Estado ainda não formalizou a cessão do imóvel, dos bens móveis que existem na unidade, o custeio do convênio e a retirada da Sociedade São Camilo. “São termos imprescindíveis para que uma nova gestão possa ser instalada no hospital, mas o município optou por fazer a transição sem ter tido acesso a esses termos”, explica Celinho.
O deputado está na busca desses documentos solicitados a ele pelo prefeito de Coronel Fabriciano. “Também fiz contato com o prefeito de Timóteo, Geraldo Hilário que está sofrendo revezes com o fechamento do hospital de Coronel Fabriciano, tendo de atender também à população fabricianense. É uma situação lamentável, mas vamos, novamente, em busca de uma solução definitiva para esta questão”, afirmou o deputado.
Celinho salienta que além da manutenção do atual convênio, vai buscar mais investimentos do Estado para que mais 72 leitos, que já estão prontos, inclusive com um elevador já adquirido para que uma nova ala seja aberta para atendimentos ao SUS. “A atual estrutura não atende às necessidades do município, queremos mais estes 72 leitos, o retorno da maternidade e mais especialidades para o hospital de Fabriciano”, enfatiza Celinho.
30/05/2017
|
