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Nesta segunda-feira (14/05), em diversas regiões do País, os caminhoneiros fizeram protestos em rodovias federais. Em Minas Gerais, as principais manifestações ocorreram em Conselheiro Lafaiete (BR-040), Congonhas e em João Monlevade (BR-381). As manifestações contaram com apoio do Deputado Celinho do Sinttrocel.
Durante os protestos, os veículos de carga se concentravam no acostamento e às margens das rodovias – deixando o trânsito livre para carros de passeio, coletivos e veículos especiais.
A principal motivação dos protestos foi a alta de preços nos combustíveis e nos insumos – já que, desde de julho, a Petrobras vem promovendo reajustes constantes nos derivados de petróleo.
Presidente da Comissão de Trabalho e membro da Comissão de Transporte da Assembleia, o deputado Celinho do Sinttrocel fez questão de concordar com a pauta e com os manifestantes.
“O movimento dos caminheiros sempre foi forte. Sempre tem grande repercussão. Como em outras oportunidades, os caminhoneiros têm meu apoio integral. Eles estão certos. Não dá para ficar parado enquanto o Governo Federal e a Petrobras aceleram os preços dos combustíveis. Hoje mesmo tivemos outro aumento. A própria Agência Nacional do Petróleo (ANP) reconhece que os consumidores vêm arcando com aumentos por 15 semanas consecutivas. Desse jeito, onde vamos parar?”, comentou o Parlamentar.
Celinho se referia ao aumento autorizado para o dia 15 de maio: na refinaria, o preço do diesel passou de R$ 2,2236 para 2,2682 (aumento de 2%). Já o preço da gasolina foi reajustado em 1,84% (passando de 1,9330 reais para 1,9686).
A atual política de preços da Petrobras atrelou o preço do diesel, da gasolina e do gás de cozinha àqueles cobrados em nível internacional. Ou seja, os combustíveis deixaram de ser uma necessidade da população – que precisa ser atendida – e passaram a ser alvo de especulação financeira.
Para o Deputado Celinho do Sinttrocel, “esta política do Governo Federal de aumentar os preços do diesel e da gasolina compromete a vida de todos. Impede o caminhoneiro de trabalhar, prejudica os passageiros de ônibus, os donos de automóveis e aumenta o preço dos produtos na boca do caixa. Só quem ganha é o especulador. Isto tem que acabar. É por isso que eu apoio o protesto dos caminhoneiros.”
Caminhões e carretas é que movimentam o País
O transporte de carga do País responde por cerca de 80% da distribuição de produtos no território nacional – como produtos acabados ou semiacabados, itens de alto valor agregado (como eletroeletrônicos) e mercadorias perecíveis (grãos, laticínios e carnes, por exemplo).
Ao final de seus comentários, o Deputado Celinho do Sinttrocel defendeu subsídios para os caminhoneiros e o congelamento de preços, inclusive do gás de cozinha. “A Petrobras tem que controlar os preços e levar em conta as necessidades da população e de retomada do desenvolvimento, antes de promover qualquer reajuste. O papel de uma estatal deste porte é promover o bem estar social e não penalizar o nosso povo”, completou.
A Agência Nacional do Petróleo divulgou a variação de preços de outros combustíveis, como o diesel, o etanol e o gás de cozinha, ocorridas no mês de março:
Diesel – teve seu preço médio elevado de R$ 3,378/litro para R$ 3,391.
Etanol – subiu de R$ 3,033 para R$ 3,048.
Botijão de 13 kg de gás de cozinha – aumentou de R$ 66,74 para R$ 66,77.
15/05/2018
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